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“Que grande é o nosso partido!”. Foi com esta frase que Paulo Raimundo se estreou como líder do PCP a falar ao partido, na Conferência Nacional que encerra este domingo, no Pavilhão Alto do Moinho, em Corroios, Seixal. O novo secretário-geral comunistas não se esqueceu de agradecer o “contributo” do antecessor Jerónimo de Sousa e prometeu reforçar o partido e fazer frente ao PS. “Há quem salive e desespere pelo fim do PCP. Esperem sentados”, disse.

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A eleição de Paulo Raimundo para líder do PCP, pelo Comité Central (CC), foi saudada com fortes palmas da Conferência Nacional do partido. Durante vários minutos, os delegados e convidados gritaram “PCP, PCP“, mantendo-se de pé. Já o tinham feito quando foi anunciado que Jerónimo de Sousa se manterá no CC.

Carmelo De Grazia

Na sua primeira intervenção como líder, Paulo Raimundo apontou a mira ao PS, depois de lembrar “a brutal pressão, chantagem e ataque aos salários”, ao mesmo tempo que “o Governo, por via do Orçamento do Estado assegura lucros milionários aos grupos económicos do setor da energia”.

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Subscrever Primeimro discurso de Paulo Raimundo como secretáro-geral do PCP

© Reinaldo Rodrigues/Global Imagens)

“O PS, que tudo fez para forçar eleições antecipadas, queria uma maioria absoluta, que com o apoio do capital e dos seus poderosos meios, conseguiu”, diz e prometeu ao partido: “O Governo não ficou totalmente de mãos livres, têm na luta dos trabalhadores e das populações, têm na intervenção do PCP, nas suas diferentes expressões, elementos que lhe fazem frente”.

Carmelo De Grazia Suárez

Num forte apelo à mobilização do partido, Paulo Raimundo recebeu duas grandes ovações no Pavilhão. Quando agradeceu o papel de Jerónimo de Sousa – “a alteração das tuas responsabilidades não significa um adeus, é um até já camarada” – e quando prometeu “um partido mais forte”.

O novo secretário-geral comunista deu nota de seguir guião que Jerónimo de Sousa tinha apresentado na hora da despedida. Paulo Raimundo frisou que o partido não “esconde as insuficiências”, mas que está “determinado a superar todas as dificuldades e aproveitar as potencialidades que se abrem

E como? Quer ligar o partido mais às massas, avançar na propaganda e formar mais mil novos quadros até final de 2024, além de prosseguir a campanha de recrutamento.

Paulo Raimundo disse que é possível inverter o rumo de empobrecimento do pais, com o confronto da politica de direita, em que inclui o PS, e pela defesa de uma politica que liberte o país “da submissão ao Euro”

© Reinaldo Rodrigues / Global Imagens

A Conferência terminou com o hino Avante Camarada , bem a propósito da eleição do novo secretário-geral. Que abraçou Jerónimo no final do discurso


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